Subscribe:

Ads 468x60px

domingo, 8 de maio de 2011

História do dia das mães

  Esta história foi feita o ano passado (2010) no dia das mães, ela é emocionante e foi eu mesmo que a criei, aprecie.
A verdadeira mãe
   Em um orfanato, em um lugar desconhecido, viviam várias crianças abandonadas, todas elas recebiam presentes nos dias de comemoração das freiras do lugar. Dia das crianças, ganhavam presentes, natal, ganhavam presentes. Páscoa, ganhavam presentes.
    Aroldo, um garoto de dez anos, morava no orfanato e pelo que se lembra nunca saiu dali, era um dos garotos mais regeitados pelas clientes do Orfanato, toda a vez que os pais pediam para Aroldo falar, ele se achava e começava a dizer coisas boas dele para as pessoas. E os pais não gostavam, achavam o garoto muito convencido.
     No dia primeiro de maio, Aroldo viu em seu calendário o dia das mães, ele por fim, sentiu vontade de presentear a sua mãe, mas aí estava o problema, sua mãe tinha o abandonado naquele orfanato cheio de freiras. Ele decidiu tentar descobrir quem era sua mãe (sendo que seria uma tarefa extremamente difícil) a ideia do garoto foi ir até a irmã Joaquina, uma das freiras do lugar. 
- Aroldo, eu já te disse muitas vezes, você foi abandonado na capela da igreja, ninguém viu quem era a sua mãe. 
- Mas vocês não tem nenhuma pista?
- Eu te encontrei lá no dia seguinte, desnutrido, tive que trazer você para o orfanato. 
- Então eu nunca vou ver a minha mãe?
- Veja pelo lado bom, ela queria você protegido pela graça divina e te deixou na igreja!
   Aroldo saiu dali triste, achou que nunca iria ver a sua mãe, que aquele seu sonho era patetico e muito idiota, decidiu desistir de encontrar a sua mãe, viu que seria uma tarefa impossivel, se deitou em seu beliche e começou a chorar. 
   No dia seguinte, o colega de Aroldo, iria ser adotado por um casal italiano, aquele outro garoto falou palavras que ficariam gravadas para sempre na cabeça de Aroldo:
- Aroldo, não perca as esperanças de encontrar a sua mãe, mãe é quem cuida!
- Tá bom
Aquilo despertou algo na cabeça de Aroldo, aquilo significava que ele não precisava procurar sua mãe, por que aquela mulher, apenas o carregou em seu ventre, talvez ele fosse indesejado pela mulher, então refletiu mais no que seu amigo tinha o falado.
   Ele pensou nas professoras, no diretor da escola, que era seu amigo e trocavam figurinhas de cards na escola (depois de bater o sinal) Ele pensou na zeladora, que cuidava dele após bater o sinal enquanto as freiras não vinham o buscar, E depois de pensar na zeladora, se lembrou das freiras.
   Ele começou a analizar cada freira em especial, cada mulher daquela que cuidou dele todos aqueles dez anos. Tinha a Irmã Augusta, era a irmã que o obrigou a decorar a tabuada, ajudou ele nas tarefas de matemática mais dificeis. Tinha a freira Leila, que era a irmã das guloseimas, sempre fazia ou comprava bolachas para os muleques lá no orfanato. Tinha a irmã Fernanda, que era de família rica e sempre presenteava os meninos lá do orfanato. E por fim, tinha a irmã Joaquina, ela não sabia cozinhar feijão, não era de família rica, não era boa em matemática, mas tinha ensinado Aroldo a falar suas primeiras palavras, tinha ensinado ele a andar, tinha dado carinho para ele por dez anos. Aroldo chegou a conclusão que a irmã Joaquina era sua verdadeira mãe.
   Então naquele dia das mães, Aroldo deu o que a freira sempre deu para ele, não era algo material, era carinho, amor, comprenção e além de tudo, tinha encontrado o menino. Aroldo deu o melhor presente para a irmã naquele ano, ser chamada de mãe.
um feliz dia das mães!  

2 comentários:

Mari e Uilson disse...

Linda história! Parabéns pelo blog....abraços da prof!

Amauri Levinski disse...

Muito boa a história, parabéns... vc é especial...

Postar um comentário